terreiro afetivo - XI MUAC / UFPB


















terreiro_afetivo no muac/ufpb
25 de julho de 2019,
a carta do dia é o "crepúsculo" ela fala sobre os pesos que a gente carrega, muitas vezes sem perceber...
pra variar, o sol sorriu entre uma chuviscada e outra, era o primeiro dia de lua minguante.
os conectores do terreiro no dia foram:
alguidar, ramo de aroeira, feijão
fogo/terra ar e água
corpos e suas escritas pessoais
um cheirinho de canela pra aliviar
a proposta:
banir/ ancorar/ atrair
a partir das palavras-chave 'origem-memória-afeto', as que costumo trabalhar quando monto esse encontro.
preciso dizer que foi lindo, não estivemos só em nenhum momento.
preciso dizer o quanto de magia há nos quintais/jardins dessa cidade (joão pessoa), por isso revisitemos sempre e sempre que possível esses pontos.
a aroeira colhida na segunda 22, inicio da mostra (muac) não completamente seca, crepitou e ajudou as chamas que devoravam apressadamente toda coisa ruim escrita.
a mesma aroeira crepitou e queimou junto com que seria atraido.
tocamos a terra.
fecundamos a terra como forma de estabelecer contato direto, trocamos entres nós, as nossas e com ela.
preciso dizer muito obrigado a equipe da mostra, especialmente aos que estiveram tão próximos ao longo dessa intensa semana.
obrigado por proporcionar este espaço de trocas e mandingas. por abrir mais para as experiencias de nossas corporalidades não brancas, nordestinas e catimbozeiras dentro de um espaço tão higienista e ainda colonizado como a universidade.
foi incrível.







todos os registros: equipe XI MUAC
logo mais trago registros do plantiu!
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