Se você chegou nesse post, com certeza já visitou esse blog velho de guerra antes... se não, bem vinde igualmente.
Faz tempo que não atualizo essa caixa de ferramentas com os desdobramentos do meu percurso de intervenções poéticas y pedagógicas.
Em algum momento vou arquivar esses links laterais pra que esse lugar do alô coletivo prevaleça. É 2025, quase inverno no hemisferio sul, importante lembrar... A última vez que comentei algo foi a respeito do "Andanças" que inclusive é uma proposta que deve ter continuidade noutro momento, era verão.
Meus processos andam sazonais, guiados pelo rastro de sol, pelo tempo de plantar e de ver o broto. Até dia 15 de Junho, temos babosas em "cacho" invocando uma presença outra no Centro Ecocultural Sueli Pontes em sua primeira exposição de arte contemporânea na Galeria do espaço recém inaugurado. O centro ecocultural fica em Piratininga, se insere na paisagem como um conector pra várias experiências em torno da ciência, da cultura e preservação ambiental.
A exposição Hipótese tem curadoria do Xica Lab e é minha segunda experiência expositiva em Niterói (Rj).
O trabalho com as babosas se dá nas traduções geradas entre aloina, o ar e o tempo sobre papel. As camadas coreograficamente abstratas atuam numa contação do gesto. Um babado forte que abrange desde a polissemia da palavra 'babado' a estratégia em torno do que é traduzido por babado, como conceito ou apenas babado.
O que é o babado afinal?
Que babado é esse?
Que é do babado entende do que se trata o babado?
Haha, sim. Enquanto escrevo deixo escapar a fumacinha do frio que faz essa madrugada. Já volto pra contar das sementeiras na Terra Sauva e em Angouleme.
Vai um chazinho?