Considerações que estão surgindo acerca da proposta que aciono na Africanizze Performatica:



Lab como espaço de convivência. O lab como espaço de trocas, pra desconstruir os metros quadrados do museu.

aqui a performance é no encontro, em que pequenas ações formam o contexto da mesma e tudo segue compartilhado ao máximo no sentido de escuta e atenção.
Seguimos aprendendo juntxs no transbordar corpo presente e ocupante, numa configuração onde somos parte do mesmo propósito… um propósito ainda em processo, que recusa imposição e cagacao de regras, mas está pelo fluxo das sementes que brotam, na fumaça que reenergiza a terra, no abraço colhido e demorado a cada final de encontro.

Okara porque preciso dizer em outra língua, não a imposta e naturalizada, mas a silenciada e banida, em retomada, respeito e reconstrução de memórias ancestrais e cosmogonias diversas.


A memoria no lab é costurada em coletivo. É organizada em acumulos, autoorganizadas em acumulos. Da necessidade de rasgar o véu que rola entre eu e você que somos o outre entre todes e libertar algumas sequelas que nos perseguem desde a Colônia.


Encontrar demanda energias transitórias, recursos transitórios, pode ser fetiche e se for também pode não ser. É sempre um processo de se propor caminhar, se apropriar de nosso andar e direito de ser… Num fluxo de busca pelo que nos afeta em cada abraço.
Texto em construção.