saudades do meu sotaque, da brincadeira de rua, do poço fundo onde mainha tirava água pra gente comer, beber, tomar banho, saudade do quintal grande, de maria, nossa vizinha, saudade da rua são joão e da casa de vovó lenira, atrás daquela casa em que mainha se criou havia o templo da oxum, lugar sagrado pra minha familia. lembro dos canticos, os gritos, o som dos tambores as roupas e os brilhos, não deixavam a gente assistir até o final... o terreiro, a casa, tudo ao chão... a memória é o que fica e a saudade é saber que isso existiu e foi tão vivo que ficou. paraíba, br - início do século